RESUMO DAS NOVELAS

2 de mai. de 2012

CONSELHO POLÍTICO TEM A FINALIDADE DE MELHORAR IMAGEM DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO.

Uma das críticas mais recorrentes ao governo de Rosalba Ciarlini (DEM) é a centralização administrativa. Para mudar essa imagem negativa, ela criou um conselho político formado pelos deputados federais João Maia (PR) e Henrique Alves (PMDB); o ministro Garibaldi Filho (PMDB); o senador José Agripino (DEM); o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), e o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Amargando crescentes índices negativos em avaliações populares, Rosalba precisa criar um fato novo para reverter a imagem negativa. Por isso a necessidade de criar o conselho para mudar a imagem negativa de sua gestão.
A expectativa dos que fazem o governo é de que a implantação desse grupo de trabalho seja um ponto de partida para uma nova fase do governo demista.
O grupo passaria a se reunir periodicamente para discutir articulações políticas, tratar de emendas junto ao Orçamento Geral da União (OGU) e projetos.
A instalação do conselho ocorre num momento em que vários deputados estaduais da base aliada de Rosalba ameaçam se rebelar. Ao longo do mês de abril foram vários pronunciamentos criticando a atual administração, principalmente por conta da forma centralizadora como ela é gerida. Além disso, os parlamentares governistas têm contribuído com a atual gestão apenas votando favorável as matérias do Executivo. Quando a oposição faz críticas os governistas costumam ficar em silêncio.
Em outra frente, o governo Rosalba está prestes a enfrentar mais uma onda de greves. A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) já tem indicativo de movimento paredista para o dia 2 de maio. A partir de hoje os médicos param de atender na rede estadual de saúde.
É justamente num momento como esse que uma gestão precisa de respaldo político. A governadora foi buscá-lo colocando em posição de destaque os principais aliados.
Convidados para colegiado terão dificuldades de agenda.
O Conselho Político do Governo do Estado pode esbarrar num problema prosaico: a incompatibilidade de agenda de seus integrantes. Não foi à toa que a primeira reunião já ocorreu em Brasília.
Com exceção do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, e do ex-deputado Carlos Augusto Rosado, os demais integrantes terão dificuldades para fazer parte das reuniões. Mesmo assim, Motta esteve ausente da primeira reunião na última quarta-feira.
O ministro Garibaldi Filho comanda uma das áreas mais problemáticas do Governo Federal: a previdência. Ele está envolvido com a elaboração de vários projetos para diminuir o déficit do setor. Além disso, quase todas as semanas ele têm uma agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para inaugurar.
O deputado federal Henrique Alves lidera a segunda maior bancada da Câmara. Além disso, já integra o Conselho Político da Presidência da República, além de fazer parte do colegiado de líderes do parlamento. O peemedebista também costuma se reunir com ministros para tratar de liberação de emendas e reivindicações da bancada. Na primeira reunião o líder do PMDB já levou falta por conta da votação do novo Código Florestal.
O presidente estadual do PR, João Maia, tem um pouco mais de condições de estar presente às reuniões do Conselho Político, mas comanda um partido em ascensão no Rio Grande do Norte, além de fazer parte da Comissão Mista de Orçamento e da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional.
Já o senador José Agripino acumula as funções de líder do DEM no Senado e presidente nacional do partido. O parlamentar está às voltas com as crises do Governo Federal. É um dos principais nomes da oposição no Congresso Nacional e tem se dedicado ao ressurgimento do DEM, tendo que se dedicar às eleições em vários municípios brasileiros.

Fonte: Bruno Barreto/O Mossoroense

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