Lembrada quase sempre por ser um local pacato, a Ilha de Paquetá viveu, neste fim de semana, momentos de terror. Uma criança de apenas cinco anos foi encontrada morta num matagal, perto da comunidade Praia Manoel Luiz, às 9h. Nas 13 horas anteriores em que ficara sumida, vizinhos próximos dos pais dela procuraram por toda parte. Entre o grupo de voluntários, estava o desempregado Adeinael de Souza Silva, de 23 anos. Todos solidários.
Nesta manhã, depois que o corpo de Juliana Firmino da Silva foi encontrado, Adeinael, segundo a polícia, confessou o crime a policiais militares de Paquetá. Uma testemunha tinha dito à polícia que a viu pela última vez subindo as escadas da casa dele. E outra testemunha disse que vira o desempregado saindo do matagal, às 5h, sujo e suado.
Adeinael mora em Paquetá há apenas três meses. Ele é de Campina Grande, na Paraíba. Há duas semanas, ele fora detido com cinco pedras de crack pela PM. Mas foi indiciado, segundo policiais civis, como usuário. Segundo policiais civis da delegacia de Homicídios da capital do Rio, onde Adeinael está preso, disseram que o desempregado confessou à PM ter estrangulado a menina dentro e casa e a levado morta até o matagal, que fica atrás da comunidade. A razão ainda não está clara para a polícia, mas recentemente Adeinael teve um desentendimento com o pai de Juliana. O motivo do desentendimento? O pai da menina teria dito que ele quebrou a bicicleta dele.
Fonte: Extra
Blog Combate Policial
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