Caso ocorreu na Escola municipal Rosalina Araújo Costa, no Barreto.
Fundação Municipal de Educação de Niterói lamenta o ocorrido.
Isabela Marinho Do G1 Rio
Mãe de menino mostra exame: menino sofreu duas
fraturas (Foto: Guilerme Brito/G1)A balconista Liliane da Silva Santos, de 34 anos, acusa uma professora da Escola Municipal Rosalina Araújo Costa, no Barreto, Niterói, na Região Metropolitana do Rio, de ter agredido seu filho de 5 anos, na sexta-feira (12). O caso foi registrado na 78ª (Fonseca). A Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) abriu processo administrativo disciplinar para apuração do ocorrido. A informação foi dada nesta terça-feira (16) pelo jornal "Meia Hora".
Liliane conta que foi buscar seus dois filhos na saída da escola, por volta das 17h de sexta, e encontrou o mais novo sentado em uma cadeira chorando, reclamando de dor. Ela indagou o motivo do choro e a criança contou que “a tia tinha quebrado a sua perna”.
Segundo a mãe do menino, a professora a chamou num canto e explicou o ocorrido. “Ela me disse que ele estava sentado em uma cadeira desenhando, longe dos colegas que cumpriam as atividades. A professora pediu duas vezes que ele se juntasse aos outros alunos e ele não foi. Acho que ela ficou com raiva porque ele não obedeceu e o puxou pelo braço de qualquer maneira. Na hora que puxou, a perna dele estava presa na cadeira. Ele ainda reclamou, dizendo que a professora tinha quebrado o osso e ela achou que fosse manha dele. Nisso, ele foi pulando numa perna só e caiu sentado.”
Liliane disse que a escola ofereceu um transporte escolar para levar a criança ao hospital, mas ela não deixou. Posteriormente, o Samu foi chamado e o menino levado ao Hospital Mário Monteiro, em Piratiniga, a única unidade hospitalar pública que oferecia o serviço de ortopedia. Os exames indicaram duas fraturas diferentes na perna do menino.
A professora acompanhou a família do aluno e no hospital público, se ofereceu para pagar um atendimento particular. Segundo Liliane, chegando no Centro Hospitalar São Lucas, a educadora disse que estava sem cheque e que a máquina de cartão de débito estava com defeito. O menino retornou para o Hospital Mario Monteiro, onde ficou internado até sábado (13), quando teve a perna engessada.
De acordo com a mãe da criança, a professora não entrou mais em contato para saber do estado de saúde da criança.
Na segunda-feira (15), a diretora da escola se reuniu com a família e disse que as providências estavam sendo tomadas. Foi prometido um transporte escolar para o filho mais velho, já que a mãe não está podendo levar o menino à escola porque tem que cuidar do filho mais novo. Mas até esta quarta, nada tinha sido resolvido.
Fundação Municipal de Educação lamenta o ocorrido
Em nota, a Fundação Municipal de Educação de Niterói (FME) disse que lamenta o ocorrido e que abriu processo administrativo disciplinar para apuração do ocorrido. Segundo o presidente José Henrique Antunes, o aluno recebe toda a atenção da fundação através do setor de Pedagogia Hospitalar. A fundação informou que vai disponibilizar um veículo com profissional para atender as necessidades da família.
A professora foi afastada e receberá um acompanhamento do departamento de Gestão de Pessoas da FME. José Henrique esclarece ainda que já esteve em contato com os pais do aluno se colocando à disposição.
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